1 – Não gastes muito em cartazes e outdoors porque a propaganda mudou de sítio. Das paredes para a net.
2 – Não repitas frases feitas ou ideias enigmáticas porque assim vais ajudar, precisamente, uma política feita de contundências, aparente simplicidade e desbragada agressividade.
3 – Não faças de morto ou acabarás morto. O tempo é de afirmação não de sim porque sim.
4 – Pensa na tua cidade. Na tua vila. Na tua aldeia. Pensa que todas elas são pessoas organizadas no espaço. Pensa no que elas precisam. No que realmente precisam.
5 – Ganhar é fazer. Se pensas empatar estás nas eleições erradas.
6 – Nestas eleições vão haver inimigos para além de adversários. Não os menosprezes. Escondem-se atrás de muitos nomes para evitar o verdadeiro nome: fascismo.
7 – De um passado mais ou menos épico (logo a seguir ao 25 de abril) vai buscar o mais importante: a honestidade.
8 – Foge do voluntarismo. Mais competências (e elas não param de aumentar) é igual a mais profissionalismo.
9 – Nada, mesmo nada, substitui as ideias. Se não tens uma mantem-te no café. Onde as ideias (como os disparates) são livres.
10 – As queixas e queixinhas não são um programa. Antes a ausência de qualquer ideia de ação.
11 – Evita as palavras que nada dizem e os discursos cheios de generalidades. O “politiquês” está a destruir a política. E a seguir, sabes o que pode vir ou não?
12 – Prescinde das palavras que de tanto (mal) usadas já não dizem nada: sustentabilidade; potencial; qualidade.
13 – Umas eleições autárquicas são o intenso agora. Não deixes nada por dizer. Depois já não é contigo. Então será o momento dos cidadãos decidirem.
14 -Todos mas todos os dias evita o principal motivo da degradação do exercício do poder: os bajuladores. Prefere “ser salvo pela crítica do que destruído pelo elogio”.
Turismo Semmais
Jorge Humberto
Colaborador