Na audiência foi ouvida uma das arguidas no processo que não tinha comparecido a nenhuma sessão e para a qual tinha sido emitido um mandato de detenção.
As alegações finais no julgamento de 19 pessoas acusadas da ocupação ilegal de casas camarárias na freguesia do Laranjeiro, em Almada, foram adiadas para 15 de outubro, devido à ausência de um advogado que representa vários arguidos.
Na audiência realizada nas instalações da Cooperativa Piedense, em Almada, onde tem estado a decorrer o julgamento, foi ouvida uma das arguidas no processo que não tinha comparecido a nenhuma sessão e para a qual tinha sido emitido um mandato de detenção.
A jovem mulher, que ainda era menor quando ocupou uma das casas camarárias em 2018, justificou o crime alegando o seu estado de necessidade, dado que antes vivia numa barraca onde chovia, nas terras da Costa, na Costa da Caparica.
Perante o tribunal, a arguida disse que tinha sido mãe aos 15 anos e que já tinha uma menina com 2 anos (agora tem mais um bebé de poucos meses) quando ocupou a casa camarária no Laranjeiro.
Disse ainda que é estudante, recebe o RSI (Rendimento Social de Inserção) e que o companheiro, desempregado, está inscrito no Centro de Emprego, à espera para frequentar algum curso.
As alegações finais devem decorrer na próxima sessão do julgamento, marcada para as 10h00 do dia 15 de outubro.