Câmara do Barreiro aprova por unanimidade saudação à luta dos professores

A câmara do Barreiro, de maioria socialista, aprovou hoje por unanimidade uma saudação solidária com a luta dos professores apresentada pelos vereadores da CDU.

Na saudação, aprovada em reunião da câmara do Barreiro, com o título “Barreiro solidário com a luta dos professores”, é defendido que é necessária e urgente a valorização da carreira de docente.

O executivo da câmara do Barreiro é constituído por sete vereadores do PS e dois da CDU.

A vereadora socialista Sara Ferreira, que tem o pelouro da Educação, disse que todos os profissionais são livres e devem lutar pelas reivindicações que acham que são justas e meritórias para a sua carreira e para a sua vida e lembrou que hoje se iniciou o terceiro momento negocial entre o Governo e os professores, esperando que chegue “a bom porto”.

“Esperemos que as negociações cheguem a bom porto, que os profissionais e os sindicatos e o Governo se entendam e consigam encontrar um caminho justo e correto para todos os profissionais de Educação”, disse.

Sara Ferreira adiantou que a estabilidade é necessária na escola pública e que a carreira docente tem de ser atrativa.

A terceira ronda negocial com os sindicatos, que começa com a Federação Nacional de Educação (FNE), arrancou hoje seguindo-se outras cinco estruturas sindicais.

Na sexta-feira, o Ministério da Educação recebe durante a manhã a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e à tarde outros cinco sindicatos, entre os quais o Sindicato Independente de Professores e Educadores (SIPE) e o Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP), duas das estruturas responsáveis pelas greves que estão a decorrer no país.

Atualmente, estão a decorrer três greves distintas: O STOP convocou uma paralisação que começou em dezembro por tempo indeterminado e inclui professores e pessoal não docente.

No início do 2.º período, o SIPE iniciou uma greve parcial ao primeiro tempo de aulas de cada docente, que se deverá prolongar até fevereiro.

Entretanto, na segunda-feira arrancou uma greve total que se realiza por distritos durante 18 dias, convocada por uma plataforma de sindicatos que incluiu a Fenprof.

Em 8 de fevereiro dar-se-á por terminada e dois dias depois realizam uma manifestação nacional.