Aulas presenciais são garantidas pelo guitarrista Bruno Mira, enquanto António Chainho ministra as aulas em formato online. Escola encerrou durante a pandemia por estar impossibilitada a sua atividade presencial.
A câmara de Santiago do Cacém reativou esta semana a Escola de Guitarra Portuguesa Mestre António Chainho, encerrada durante a pandemia de covid-19, com aulas presenciais e ‘online’ ministradas a alunos de várias gerações.
A escola, que encerrou a sua atividade presencial “fruto da pandemia” de covid-19, mas também devido a “alguma falta de disponibilidade do mestre António Chainho”, manteve “as aulas ‘online’”, disse hoje à agência Lusa a vereadora com o pelouro da cultura na Câmara de Santiago do Cacém, Sónia Gonçalves.
No entanto, segundo a autarca, este formato “não conseguia chegar a todos os alunos”, principalmente aqueles “que queriam ter um acompanhamento mais próximo” com aulas presenciais.
Por isso, o município decidiu, este ano, reunir as “condições para reabrir a escola”, que funciona no antigo Colégio de São José, em Santiago do Cacém, acrescentou.
“Desde que abriram as inscrições que temos muita gente interessada e a pedir informações. Desde que reabriu também recebemos mais inscrições, o que demonstra que desta forma é muito mais fácil dinamizar e motivar os alunos para a aprendizagem da guitarra portuguesa”, realçou.
De acordo com Sónia Gonçalves, as aulas “no formato ‘online’” continuam a ser ministradas pelo mestre António Chainho, natural do concelho de Santiago do Cacém, enquanto as sessões presenciais ficarão agora a cargo do guitarrista Bruno Mira, também “muito ligado à guitarra portuguesa”.
A escola, que abriu portas em abril de 2005, funciona atualmente “com cerca de 10 alunos” de “várias idades”, mas “todos com muita vontade de aprender”, reforçou a autarca.
“É qualquer coisa que nos dá muita satisfação, porque o gosto pela guitarra portuguesa chega a todas as idades e este instrumento marca uma importância muito grande na cultura portuguesa”, afirmou.
A escola, que presta em simultâneo uma homenagem ao mestre António Chainho, disponibiliza ainda “quatro guitarras” para os alunos “que não tenham” este instrumento ou para os interessados que “queiram experimentar” as aulas, concluiu.
Segundo o município, em comunicado, a escola “pretende contribuir para o desenvolvimento de uma política cultural de fomento da música – formação, dinamização e criação de público ouvinte”.