Oito milhões ‘põem de pé’ edifício da Escola Superior de Saúde do IPS

Depois de muitos anos de reivindicações, projeto deve sair do papel no início do próximo ano, financiado a 60 por cento pelo Plano de Plano de Recuperação e Resiliência.

O Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) vai, finalmente, conseguir avançar para a construção da Escola Superior de Saúde (ESS) no seu Campus na cidade sadina, tendo na última segunda-feira sido anunciado, pela instituição, o procedimento de aquisição da empreitada para o novo edifício.

Esta era uma batalha antiga do IPS e das várias presidências que passaram pela instituição de Ensino Superior, que lutaram para conseguir um edifício próprio para a ESS, que continua a funcionar no espaço onde também está a Escola Superior de Ciências Empresariais e alguns serviços administrativos.

“Desde a criação da ESS, em 2000, que ambicionávamos um edifício próprio, com todas as condições e laboratórios, para uma formação com ainda mais qualidade, porque entendemos que os nossos cursos são de excelência, mas precisam de espaço próprio até para se puder desenvolver também toda a atividade de investigação”, sublinha ao Semmais Ângela Lemos, presidente do Politécnico de Setúbal.

A empreitada tem um valor base que poderá rondar os oito milhões de euros, financiado a 60 por cento pelo Plano de Recuperação e Resiliência e os restantes 40 por cento por verbas próprias. “O PRR apresentou esta oportunidade que desejávamos há muito. Foi um processo de muita luta, fomos várias vezes à Assembleia da República, tínhamos apoio dos deputados e foi definido que o projeto deveria avançar, mas nunca tinha sido possível”, recorda.

Decisão histórica e um marco no Campus

Com a construção do edifício, que se tudo correr dentro do esperado estará concretizado em 2026, quase 30 anos depois do seu nascimento, a ESS vai ter finalmente o seu próprio espaço, funcionado de uma forma mais afirmativa e cómoda. De acordo com dados cedidos pela presidente do IPS frequentam aquela escola, entre licenciaturas e mestrados, aproximadamente 600 alunos.

O concurso público já foi lançado, espera-se agora a adjudicação e assinatura de contrato, que terá de passar pelo crivo do Tribunal de Contas para que os trabalhos possam começar, havendo esperança de que isso se concretize no início de 2024. A empreitada, de acordo com o projeto, tem um prazo máximo de execução de 18 meses.

“O novo edifício vai nascer entre a Escola Superior de Educação e a linha do comboio, perto do Pavilhão Desportivo que está na parte do Campus, mais próxima das Praias do Sado. Remeterá muito à arquitetura da Escola Superior de Educação e está pensado para metodologias ativas, num trabalho ativo entre investigadores, docentes e estudantes, na ótica de integrar os alunos nos trabalhos e investigações desenvolvidas”, revelou Ângela Lemos.

“O novo edifício vai nascer entre a Escola Superior de Educação e a linha do comboio, perto do Pavi“Naturalmente, que este projeto é um marco e uma afirmação na nossa história. Vai permitir uma expansão da ESS em todas as suas potencialidades e também uma reorganização da ESCE, que já não terá de partilhar aquele espaço com a Escola de Saúde”, sublinhou a presidente.ão Desportivo que está na parte do Campus, mais próxima das Praias do Sado. Remeterá muito à arquitetura da Escola Superior de Educação e está pensado para metodologias ativas, num trabalho ativo entre investigadores, docentes e estudantes, na ótica de integrar os alunos nos trabalhos e investigações desenvolvidas”, revelou Ângela Lemos.