Plano Estratégico de Desenvolvimento do Turismo de Palmela em marcha

Autarquia e IDTOUR – Unique Solutions vão colaborar num processo que se prevê
intenso e de muita auscultação. Durante 15 meses vão ser identificados desafios e preparado o futuro dos ativos turísticos do concelho.

O munícipio de Palmela vai ter um Plano Estratégico de Desenvolvimento do Turismo que, fruto de uma parceria entre a autarquia e a IDTOUR – Unique Solutions, empresa especializada no setor criada na Universidade de Aveiro em 2008, deverá começar a ser elaborado brevemente.

“Este plano surge da necessidade de definir e consensualizar, com todos os agentes turísticos, sociais e culturais, uma visão inovadora, ancorada nas nossas ofertas singulares de experiências e produtos. Temos uma estratégia definida internamente que tem produzido bons resultados. Mas queremos ir mais além. É necessário antecipar os desafios e as tendências de futuro desta importante atividade, atrair investimento, aumentar a competitividade do território e criar bases solidas de sustentabilidade da atividade turística”, sublinha ao Semmais, Luís Miguel Calha, vereador da autarquia com o pelouro do Turismo.

De acordo com o autarca esperam-se meses de intenso trabalho, estando planeado que o período de execução decorra “durante 15 meses”, chegando ao “2.º trimestre de 2025”. “Nesta fase, vamos trabalhar muito de perto com a equipa técnica responsável pela elaboração do plano. Serão envolvidos e auscultados todos os agentes do território que operam direta e indiretamente na área do turismo, bem como as organizações institucionais e o movimento associativo.

Todos assumem uma importância vital no nosso território. Vamos ter um processo muito aberto, participado e democrático. Vamos aprofundar in loco as características e o potencial singular de cada espaço, os nossos recursos âncora, mas também os que se encontram ainda em fase de maturação ou estruturação. Vão ser realizadas múltiplas reuniões presenciais, entrevistas e sessões públicas temáticas”, refere.

O objetivo, segundo Luís Miguel Calha, é que a construção do plano coloque em cima da mesa uma estratégia bem definida para a próxima década. “O plano assume uma dimensão de orientação estratégica que irá concretizar-se num plano de ação. Terá projeção num horizonte temporal até 2035. E irá incorporar programas, atividades e iniciativas de curto prazo, médio e longo prazo. Nesta primeira fase, o importante é definirmos o que queremos para o nosso futuro, em parceria com todos os agentes turísticos”, explica.

À partida, para a construção deste plano existe confiança na recolha que este irá promover e nos resultados, uma vez que Palmela, segundo o autarca, já beneficia da “multiplicidade de experiências inesquecíveis que o turista moderno procura”. “Vamos potenciar ainda mais os recursos endógenos, mobilizar as dinâmicas da procura turística, a nível nacional e internacional, gerar mais redes e conetividades, com o intuito de sustentar as melhores estratégias para o desenvolvimento crescente desta atividade”, acrescenta o vereador.