Cerca de 90% dos 170 trabalhadores do primeiro turno na fábrica da Parmalat na Landeira, em Palmela, aderiram à greve por aumentos salariais iniciada hoje e que decorre até 27 de junho.
Segundo o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Sul (SITESUL), Eduardo Florindo, “cerca de 90% dos trabalhadores do primeiro turno, que teve início às 05h00, aderiram à greve e a produção da fábrica está completamente parada”.
De acordo com o sindicalista, os trabalhadores da fábrica da Parmalat Portugal no concelho de Palmela, distrito de Setúbal, exigem “um aumento salarial mínimo de 100 euros e uma revisão dos níveis das categorias profissionais, de forma a que possam progredir um nível em cada categoria”.
Em nota de imprensa, o SITESUL recorda que os trabalhadores da Parmalat, empresa que opera no mercado de leite, natas, sumos e néctares, decidiram também uma “greve a todo o trabalho suplementar realizado em dia normal, sábados, domingos e dias de folga, das 05h00 do dia 21 de junho às 21h00 do dia 30 de junho de 2024”.
O sindicato responsabiliza a administração da empresa pela greve, por, “ao longo dos anos, não valorizar e reconhecer a entrega dos trabalhadores”, que diz já terem perdido “117 euros” para o Salário Mínimo Nacional (SMN) desde 2015.
A agência Lusa tentou ouvir a administração da fábrica da Parmalat, mas não foi possível.