Não foram entregues listas para as eleições aos órgãos sociais do Vitória FC

Potenciais candidaturas tinham até às 18h00 de hoje para entregar as listas, mas tal acabou por não acontecer. Solução a breve prazo passará por uma Comissão de Gestão, após David Leonardo, presidente da Mesa da Assembleia Geral, consultar o Conselho Vitoriano.

Não há candidatos para as eleições para os órgãos sociais do Vitória FC, marcadas para o próximo dia 27, em virtude de não terem sido entregues à presidência da Mesa da Assembleia Geral quaisquer listas para participar no referido sufrágio.

David Leonardo, presidente da Mesa da Assembleia Geral, esteve até ao limite máximo estabelecido, as 18h00, na gestão de sócios no Estádio do Bonfim, mas ninguém apareceu para entregar listas. “Lamentavelmente não há listas. Estranho em virtude dos últimos acontecimentos e lamento que depois da direção ter caído da forma como caiu e dos movimentos se terem esforçado em esmiuçar tudo o que estava mal no projeto do presidente Carlos Silva e alegarem terem uma série de soluções alternativas muito mais vantajosas para o Vitória, sabendo o período crítico que atravessamos, ninguém apresentar listas”, criticou o dirigente sadino, que falou à impressa após encerrado o período de entrega.

Segundo o mesmo responsável, o que está previsto estatutariamente é a constituição de uma Comissão de Gestão, composta por sócios do Vitória FC, que substituirá a direção cessante após o dia 27 de novembro, data das eleições. O presidente da MAG irá, nesse sentido, consultar o Conselho Vitoriano para aferir a composição da referida comissão.

Carlos Silva apareceu no local perto das 18h00, mas não quis prestar declarações. Posteriormente, David Leonardo esclareceu que o presidente cessante esteve no local apenas “com a preocupação de perceber como estava a decorrer o processo e se alguém tinha entregue listas”.

A direção liderada por Carlos Silva caiu por falta de quórum antes da realização da última Assembleia Geral, que aconteceu no dia 8. Ao que o Semmais apurou, a estrutura diretiva já entrava na reunião magna com quatro renúncias de membros, situação que procurava ser resolvida nesta AG com a cooptação de outros tantos sócios para recompor a direção. O problema, pelo que chegou ao nosso jornal, é que, entretanto, mais renúncias aconteceram e a direção acabou por cair. Segundo os estatutos do clube a direção tem de reunir quórum e ter na sua maioria elementos eleitos, no caso seis, o que já não se verificava dado que, com estas últimas renúncias, sobraram apenas três.