PODEMOS dizer, sem falhar, que a campanha eleitoral para as Europeias já lá vai e para não ficarmos no vazio vamos prestar atenção aos resultados conseguidos por cada partido que se apresentou a sufrágio e repetidamente iremos ouvir que “ninguém perdeu” e que “tudo aconteceu como estava previsto”.
Mudando de “campo” podemos também dizer que o futebol “já foi” pois está definido o campeão para alegria de uns e desgosto e contestação de outros, mas a história repete-se, e não foge muito do cenário que nos apresentaram para a eleição dos vinte e um deputados para o Parlamento Europeu. E não será novidade para ninguém que tanto no que diz respeito a ambições político-partidárias – que pessoalmente não contestamos nem combatemos – se assemelham muito às “guerras” motivadas e provocadas por um clubismo pouco saudável, quer pelos termos utilizados nas discussões, quer nos propósitos para chegar a objectivos poucas vezes pouco claros.
Aproximando-se o fim das Europeias e da época futebolística, poderíamos deambular pelas férias que todos merecem, mas que poucos as conseguem, pois isso daria pano para mangas pois apareceria logo alguém a dizer que se não houver uns tostões para uma viagem turística, aqui perto de casa também haverá um recanto para estar em descanso com a família e amigos. Mas tudo que acaba abre campo para novas iniciativas, mesmo que as novidades sejam poucas e o campo de acção pouco diversificado. Vejamos. Vamos comemorar o 10 de Junho, certamente assistindo a mais condecorações…
Logo de imediato os clubes iniciam a preparação dos plantéis para mais uma época, todos – ou quase – com objectivos cimeiros na tabela classificativa e outros continuando a lutar contra a despromoção ao sector secundário. E porque nada se faz sem política, as bandeirinhas não chegam a criar bolor nas arrecadações pois ali perto do 5 de Outubro estaremos novamente com o boletim de voto na mão…
