Nova ordem – social

Há muitos anos que pugnamos e procuramos dar um contributo enquanto cidadão para uma nova ordem social. Há momentos, em que refletimos: para que serve a riqueza material se as primeiras vitimas do covid19 em Portugal, foram pessoas da classe média, alta e baixa. Foram homens e mulher! Sem distinção de género.

A fragilidade humana veio ao de cima. Neste período, já vimos, personagens políticas a terem receio e a usarem mascaras em atos oficiais. O ser humano é igual em Portugal, na China, nos EUA, no Brasil ou em África, em qualquer parte do Mundo. Quem comanda o Mundo é o ambiente e é UNO.

Acreditamos que Portugal, nesta fase, poderá ser afetado em menor escala comparativamente com outros países, porque estamos menos expostos, porque atuamos mais cedo que outros, porque passamos a Estado de Emergência numa fase embrionária. Não será o momento em ajustar contas e fazer balanço com decisões políticas!

É o momento de cada homem ou mulher, como raça única refletir no que o seu individualismo prejudica o coletivo social ou comunal.

Saibamos valorizar o que de positivo cada organização nacional possui e compreender o estado de guerra que estamos a viver, porque este Estado de emergência é útil e necessário para que exista um comando único e seja possível mitigar a libertinagem de muitos irracionais enquanto cidadãos livres. Desejamos que não se tenha agravar as liberdades, mas se tal tiver que acontecer que não falta a coragem governativa.

Tenhamos esperança que este vírus não se propague por países socialmente mais débeis, nomeadamente em Africa, porque se assim acontecer as assimetrias do Mundo acentuar-se-ão e o combate a este “convidado” da humanidade pode durar um longo período.

Desejamos que todos saibam reorganizar as suas vidas e conseguir extrair os melhores ensinamentos que a igualdade e a fragilidade do ser humano demonstra e Ele não faz separação na escolha de “status social”.

Não temos dúvidas em assumir uma alteração substancial nos Estados e em especial em Portugal no que ao serviço nacional de saúde diz respeito; é de todo impossível assentar unicamente na componente pública, porque a capacidade de recursos de uma nação é eterna. Estas semanas são de relevância primordial a todos que escolheram a sua vida profissional na área da saúde, e assim prestamos a nossa homenagem reconhecida a todos que combatem no serviço público e no privado, sejam médicos, enfermeiros, analistas ou simples auxiliares.

Que Deus vos proteja!

ATUALIDADE
Zeferino Boal
Colaborador