Quatro conjuntos de trabalhos, de outros tantos artistas, podem ser visitados até 31 de janeiro.
A Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea, em Almada, apresenta um conjunto de quatro novas exposições nos seus espaços expositivos. Trabalhos de Pedro Barateiro, Adriana Proganó, Tânia Bruguera e o projeto anónimo “Dúvida Press”, apresentado por Ricardo Nicolau, podem ser apreciados até 31 de janeiro do próximo ano.
O trabalho de Pedro Barateiro tem como ponto de partida parte do filme “My Body, this paper, this fire” e apresenta na Galeria Principal igualmente desenhos, esculturas e um texto. Já Adriana Proganó, em exposição na Galeria do Pátio, apresenta um trabalho no campo da pintura figurativa onde se juntam as críticas às questões de género e ao feminismo. “Somos todos patos a querer ser cavalos” é o título escolhido pela autora nascida na Suíça.
A obra da cubana Tânia Bruguera, intitulada “Narciso”, estará patente na Capela. São esculturas que evocam a crise global da migração e dos refugiados. Quanto ao projeto “Dúvida Presse”, poderá ser apreciado na Sala de Leitura do Centro de Documentação e Investigação Mestre Rogério Ribeiro. Apresentado por Ricardo Nicolau, é um trabalho anónimo que apresenta uma iditora que inventa e desenha capas para livros que nunca foram escritos.
A Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea, localiza-se na Rua da cerca, em Almada. Só serão permitidas dez pessoas no seu interior em simultâneo. Nos espaços fechados o distanciamento social é de dois metros.