Hospital São Bernardo ‘conquista’ cuidados intensivos

A unidade vai agora cumprir o rácio de camas de cuidados intensivos por 100 mil habitantes. Com a Covid em baixa, o hospital está a operar outras remodelações para reganhar a atividade normal.

O Hospital de São Bernardo aguarda apenas o reforço de enfermagem para garantir, pela primeira vez, o rácio de doze camas de cuidados intensivos, como recomenda a Comissão de Acompanhamento da resposta Nacional em Medicina Intensiva (CARNMI).

Segundo o Semmais apurou cinco destas camas estão localizadas no piso três da unidade hospitalar e sete outras no primeiro andar. “A unidade do piso 5 já não volta a ser outra coisa que não a dedicada à medicina intensiva, mesmo agora com as taxas de Covid muito reduzidas”, garantiu o diretor-clínico do hospital, Nuno Fachada.

Também o complexo de Área Dedicada a Doentes Respiratórios, que foi montado de urgência em junho do ano passado para fazer face ao aumento da Covid-19, vai ser “remodelado e mesmo ampliado” na zona oeste do São Bernardo.

Os responsáveis hospitalares pretendem não baixar a guarda a eventuais surtos da Covid-19 mas têm a noção de que “é preciso continuar a recuperação da atividade normal hospitalar”, nomeadamente acomodar doentes de infeciologia e pneumologia no piso 5, que durante a crise manteve as 26 camas dedicadas a doentes intensivos com o novo coronavírus. “Devido a essa situação de emergência, até no Outão tivemos doentes internados com outras doenças respiratórias que devem, a prazo, regressar ao São Bernardo”, explica Nuno Fachada.