Perto de uma dezena de concertos passam, nesta 12a edição, pelo Fórum Municipal Luísa Todi, Casa da Cultura e Capricho Setubalense.
Arranca esta sexta-feira a 12a edição do Círculo de Jazz Fest com concertos de artistas e formações de renome nacional e internacional que, até ao próximo dia 25, passam pelo Fórum Municipal Luísa Todi, Casa da Cultura e Capricho Setubalense.
O evento, organizado pela câmara de Setúbal em parceria com a Sociedade Musical Capricho Setubalense, inicia, pelas 21h00 no Fórum Luís Todi, com a Orquestra de Jazz de Setúbal dirigida por Carlos Azevedo. O espetáculo, de acordo com a organização presta “tributo à tradição norte-americana do jazz e abraça conceitos mais atuais”, envolvendo “músicos do Hot Club e alunos da Escola de Jazz e Música Improvisada de Setúbal”. O primeiro dia do certame termina com uma Jam Session, a partir das 23h00, na Capricho Setubalense.
Da restante programação, destaque para a atuação de Carmen Souza, cantora, compositora e performer que é presença assídua nos maiores festivais de jazz e que sobe ao palco do Luísa Todi no dia 18, a partir das 21h00. De sublinhar ainda o espetáculo de Mário Laginha Trio, talvez o maior nome nacional em cartaz, no dia 25, a partir das 21h00.
Além da música, o certame conta ainda com uma exposição de fotografia de Anabela Carreira, que ficará patente na Casa da Cultura durante todo este mês de fevereiro.
Criado em 2010, o Círculo de Jazz Fest apresenta-se como um momento de apoio e fomento deste género musical para as futuras gerações e também dar a conhecer as diferentes vertentes de jazzísticas nacionais e internacionais.
Pedro Pina, vereador com o pelouro da Cultura na câmara de Setúbal, em conversa com o Semmais, faz um balanço positivo desta iniciativa. “Acho que nos podemos orgulhar do trabalho que tem sido feito junto deste género musical. Tem sido uma aposta constante e que tem dado frutos”, sublinha.
O autarca destacou ainda o jazz como “um género com uma expressividade cada vez maior” que tem dado provas em Setúbal. “Este certame tem um impacto direto na nossa oferta cultural e valoriza o trabalho do nosso movimento associativo. Podemos orgulhar-nos de hoje em Setúbal termos uma escola como a Escola de Jazz e Música Improvisada da Capricho Setu- balense”, refere Pedro Pina.